sábado, 26 de dezembro de 2015

Ensaio




Cheguei por volta do meio dia, Assim me disseram!... Sem poder de escolha, como os que faziam o caminho de volta, perpetuando o mistério. Não me pergunte!... Não trago bagagem. Talvez dívidas e, com certeza dúvidas. “Talvez”, é o ponto de partida para revelações confusas. Quando sonho vejo, em cores pastéis, quase tudo que vejo acordado. Mas, não posso afirmar, categoricamente,  que esteja acordado agora, ou se hoje é ontem ou amanhã. Da relatividade do tempo, só as perdas viajam comigo. Não me deixam esquecer que é logo alí o reencontro. Talvez não seja eu o insano. Não me vejo na fila, nem no amontoado, fruto  de uma existência doutrinada. Se os sentidos pertencem ao plano físico, então, o que há no vácuo, qual o motivo da ameaça? Onde estão os outros? Já voltaram?... Andam, voam ou rastejam? Em que mundo, afinal? Nada tem a menor importância para mim ou para o futuro da humanidade. Não há humanidade, nem aqui  nem em qualquer outro ponto do universo.
Ouço e não compreendo. Mas, posso ser convencido. E até quero, mesmo duvidando!... Crer, é possível!... Mas, Ao abrir as janelas o que vejo é a total insignificância dos atores, apesar da maestria da criação e do criador. Nesse roteiro confuso, não há consenso na multidão atormentada.  A verdade está no novo, mas já esteve no velho, que nunca prometeu uma segunda via. E, há quem diga que os dois se completam!  Mas não promovem a convergência. Está em todas, ou em nenhuma? E,  se está comigo, não seria eu o escolhido, detentor da pedra fundamental, desde muito antes da remissão?

Já passa da meia noite e, por volta do meio dia, conforme relatei, a luz se fez. O verbo me fez derivado, semelhante e puro. Babel tornou a pureza um fardo que, a se confirmar o “talvez”, nada de sessenta virgens ou trombetas. Terei de reiniciar.

sábado, 11 de abril de 2015

sábado, 1 de novembro de 2014

Cai da rede



Ah, que saudades do meu velho e querido blog!!! Depois de trilhar caminhos espinhosos, com a falsa sensação de estar contribuindo para a melhoria do nosso modo de vida decidi que era hora de pular da rede, e retomar as rédeas do meu destino, livre de companhias apequenadas, de gentinha medíocre, etc. Desativei o famigerado "face book" e, quase que automaticamente senti uma paz de espírito que a muito não desfrutava. Estou livre de fato. Livre de opiniões de semianalfabetos, de covardes, de alienados, de vadias e outros tantos de seres rastejantes que, como moscas, se aglomeram nessas inutilidades; nessas fábricas de débeis. O advento da WEB foi um tiro que saiu pela culatra. As tais redes sociais são o que existe de mais nojento nesse novo mundo. Uma porteira aberta para a imbecilidade. Qualquer anormal pode questionar, discutir, achincalhar e fazer valer sua linha de raciocínio formando um ambiente sem critérios definidos. As boas mentes do nosso povo, agora estão no mesmo nível da escória, no mesmo chiqueiro. Infelizmente, as pessoas de bem, ainda não perceberam que essa é uma batalha inútil. Deixo as redes sociais para os que realmente as merecem. Volto para o ambiente saudável e com o mínimo de controle contra as aberrações contemporâneas. Sou seletivo sim! E, no meu mundo, só entra quem eu quero.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Cmte Emerson Lopes (carolina Fechado).


Aos primeiros sinais de nascer do sol já estávamos a postos. Uma das nossas opções de manutenção aeronáutica, para quem está a Nordeste do estado do Pará, é Carolina, no Maranhão. De Paragominas até o pátio da oficina são cerca de duas horas e dez minutos de voo.  Sendo assim, é preciso decolar cedo para não perder o dia.

Na decolagem, parecia que esse seria mais um voo tranquilo. Como sempre faço, na medida do possível, estou levando comigo alguns colegas em fase de treinamento.  A descontração fluía à medida que o “corisco” ganhava altitude. Quando furamos a camada de nuvem, comum para um amanhecer, o sol se mostrou forte e incandescente. Uma belíssima imagem. Na vertical de Imperatriz, já no estado do Maranhão, enquanto coordenava via rádio com a estação local, os companheiros apreciavam a vista do rio Tocantins abraçando a cidade. Mas, a calmaria começava a ficar pra trás. Seguindo o leito do rio, até mesmo por questões de segurança percebi que a poucas milhas dali uma extensa e pesada camada de nuvem resistia aos raios do sol. A base estava varrendo o topo dos morros, que se multiplicavam à medida que nos aproximávamos do estado do Tocantins. Decidi que era hora de descer e tentar chegar à Carolina por baixo da formação. O que se viu daí pra frente foi um belo espetáculo da natureza. Voamos abaixo da base dos morros que tocavam os novelos e, pra completar, ainda vimos belas imagens do tradicional “morro do chapéu”.

Voar nos faz crianças eufóricas e encantadas com as possibilidades infinitas do novo brinquedo. Vale à pena conferir esse vídeo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Demagogia







As "redes sociais" quebraram o monopólio das comunicações dando ao povo uma arma de grosso calibre. Desde então, nada acontece numa via de mão única. Qualquer novo acontecimento, fatalmente, passa pelo crivo de milhões. Pelo menos, no campo virtual, o “todo poderoso” ficou de “calças curtas”. A coragem em debater, criticar e até achincalhar os antes “Intocáveis” chega à beira do absurdo. Políticos, celebridades, religiosos, etc. Ninguém escapa aos olhos e, principalmente, a língua ferina dos internautas. Para alguns, a internet é a arma que faltava para o pleno exercício da Democracia. A palavra adequada seria: demagogia, afinal, o ser humano perdeu o prumo. Quem dita e puxa pela coleira é a Televisão. O novo se renova, se revoga e não melhora. A felicidade já não depende da realidade. Um prato de comida só terá sabor se o número de “curtidas” disparar. A briga de rua, as vezes, entre pessoas do nosso convívio, já não são intermediadas ou apartadas. O registro da agressão está acima da compaixão, da civilidade...Sei de coisas a seu respeito que nunca teria coragem de perguntar, mas, você, antes recatado, abre o baú de inutilidades da sua vida sem graça.

A câmera esta focada e o “reality life” está no ar. Os “paparazzi” profissionais estão com os dias contados. Os deslizes e mal feitos alheios são tão instigantes que, sem querer, paramos de nos preocupar com o que fazemos de certo ou errado. Quem deve dar o exemplo são eles: Os que estão por cima. Será?...

Vire o foco à 180º e veja se você não merece ser achincalhado como a maioria?...
Ser cidadão de fato não é só cobrar dos outros uma postura convencional, é, antes de tudo, adequar nossas ações ao convívio social. Quando um de nós, pobres mortais, desrespeita uma norma, um regulamento, uma lei, etc. Causa um contratempo, um prejuízo ou, até mesmo, um mal maior a um ser humano do nosso lado. Avançar um sinal vermelho, por exemplo, coloca em risco a vida de quem segue com o sinal verde usufruindo de um direito que ele, até então, acreditava ser respeitado pelos demais. Quem avança um sinal vermelho pode matar alguém, mesmo que essa não seja a intenção, e, caso isso aconteça, fruto dessa irresponsabilidade, o infrator pode ser enquadrado por homicídio culposo (Art. 302 do CTB). A lista de regras que nos diferencia dos marginais (aqueles que andam a margem da lei) contém centenas de tópicos simplórios que sequer nos damos ao trabalho de querer saber. Andar de bicicleta pela contramão, por exemplo Aliás, saber é o que menos interessa, nos dias de hoje. Salve a geração Ctrl-C Ctrl-V.



Emerson Lopes

Radialista (DRT/MA 1289)


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

PARAGOMINAS OU PARAGOBALAS ? (Repotagem do site: www. jorgequadros.com)

 

PARAGOMINAS OU PARAGOBALAS ?
www.jorgequadros.com         
 
 
Pelo visto estamos voltando aos tempos de “Paragobalas”, um título que há muitos anos vem assombrando aqueles que desejam morar na cidade que ficou conhecida como “Município Verde”.
Apesar das inúmeras ações das polícias Civil e Militar e das operações realizadas em parcerias com órgãos de segurança pública e conselhos de defesa da Criança e do Adolescente aos finais de semana, parece que Paragominas começa a regredir aos tempos em que todas as decisões importantes ou não eram resolvidas à bala.
No ano passado, um triste registro: Em menos de dois meses (agosto e setembro) foram assassinadas 18 pessoas. Para se ter uma ideia, os dados assustadores preocupam à todos, governo municipal, estadual e as polícias.
Mas a guerra não parou, pelo contrário, as mortes continuam cada vez mais acentuadas e a maioria das vítimas está ligada aos assuntos relacionados ao tráfico de drogas, ou seja, acerto de contas.
Neste final de semana dois corpos foram encontrados à margem da BR 010 após o bairro Nagibão e hoje pela manhã mais um corpo foi encontrado na estrada que dá acesso à Comunidade Caip. Todas as três mortes seguem às mesmas características, baleamento.
O que amedronta as pessoas é que ninguém está livre de ser assassinado por qualquer que seja o motivo. Mas o pior disso tudo é que os assassinos continuam vencendo a guerra da impunidade.
No mês de dezembro a polícia conseguiu prender algumas pessoas que, segundo informações oficiais, eram mandantes de crimes na cidade. Pensava-se que com estas prisões o número de mortes iria diminuir. Ledo engano. Um após o outro, jovens de todas as idades estão tombando mortalmente. Antes, o codinome “Paragobalas” tomou rumo ignorado pelas mortes por encomendas. Hoje, o mesmo apelido ganhas as páginas policiais dos jornais impressos e do mundo inteiro através da internet.
Não adianta maquiar, esconder, querer amordaçar repórteres ou jornalistas. As mortes são frequentes, quase que diárias e isso é fato.
Pactos foram elaborados, ações foram desenvolvidas, mas estamos muito longe de uma cidade pacata, de paz, onde se pode dormir tranquilo sem se ouvir tiros à esmo ou na direção certa.
Estamos buscando, estatisticamente, a quantidade de pessoas que foram assassinadas em Paragominas somente em 2012. Esse dado ninguém vai poder omitir, pois os Boletins de Ocorrência são públicos e estão discriminados na Secretaria de Segurança Pública do Estado.
Pactos só dão certos quando saem do papel para a ação. Não adianta querer tapar o “sol com a peneira” e dizer que o problema não existe, ou se existe, que estão sendo resolvidos. A luta é desigual e desumana. Enquanto uma instituição tenta recuperar um viciado em droga, o tráfico coloca pelo menos mais vinte dependentes nas ruas.
Nossos centros de recuperação vivem de restos de ossos, de carne que não se pode mais vender, de migalhas que a própria sociedade penalizada manda entregar a alguns pastores que se entregaram de corpo e alma à libertação destes jovens.
Mas e o apoio público aos centros de recuperação? Em que pé anda o Pacto Contra as Drogas? Nunca mais se ouviu falar disso. Sabem por que? Porque as ações do pacto não atingem quem realmente precisa. De um a um a resposta é quase nula.
O codinome PARAGOBALAS voltou a assombrar e a destruir famílias. Infelizmente, agora bem mais que antes.
Em 2000, a Revista Veja publicou uma matéria com o título: “O FIM DE PARAGOBALAS”. A matéria mostra que o viés das mortes era outro. Estava relacionado à madeireiras.
Veja o link
Em agosto de 2011 a Revista Brasil Econômico, publicou que: “Município de Paragominas, que já foi chamado de “Paragobalas” e classificado como campeão do desmatamento, investe na regularização de propriedades rurais e criação de gado, tornando-se exemplo para a região amazônica”
Mas o que se discute hoje é outra situação talvez mais delicada que a anterior em se tratando de assassinatos. Os que outrora morriam vítimas de baleamento eram em número bem menores. Hoje a situação é degradante ao ponto das autoridades do setor de segurança estarem realmente preocupadas em descobrir quem são as vítimas e quem são os autores. Entendemos que os crimes têm crescido em todas as cidades do Brasil, mas não podemos apenas viver de comparações. Paragominas está no Mapa da Violência do Estado e do Brasil, não apenas com assassinatos de homens, mas de mulheres também, como sugerimos aos nossos leitores que leiam a matéria abaixo:
PARAGOMINAS A CIDADE QUE MAIS SE MATA MULHERES NO BRASIL
Mais informações:
Você pode também ir direto aos dados estatísticos do site:
Por estas e outras razões é que Paragominas está regredindo ao antigo codinome de “PARAGOBALAS” e, infelizmente, não adianta negar isso.

sábado, 20 de outubro de 2012

Rasante sobre o Rio Tocantins com o PT-JFP.


Maluco Beleza.

 Nas minhas andanças pelo sertão da Bahia, eu conheci Josenaldo, um maluco beleza que, nos últimos 03 anos, se dedicou a engarrafar as próprias fezes e urina, numa experiência  que busca um concentrado a ser usado em diversas áreas. Entre elas, a fabricação de sorvete e perfume. Cuidado com o que você come por aí.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Perigo no ar...

Ultraleves ameaçam trafego aéreo em Paragominas



Não é segredo pra mais ninguém o fato de que a ANAC nos deixou órfãos na Amazônia. Com o fechamento do GER-1, a fiscalização do setor aéreo, que já era precária na região, entrou em colapso. Para aqueles profissionais da aviação que torciam por melhorias com a desmilitarização do setor, decepção total.

Não se engane: O espaço aéreo não está totalmente seguro sem o apoio fundamental das equipes de solo. Entregue nas mãos de civis, no formato que aí está a aviação no Brasil corre sérios riscos.

No Norte do País, a aviação geral de pequeno porte é indispensável para a aceleração do volume de negócios e, conseqüentemente para o desenvolvimento da região. Tal necessidade faz do nosso espaço aéreo um emaranhado de aerovias (Estradas virtuais) com um fluxo considerável de aeronaves. Daí a necessidade de uma fiscalização mais intensa. Como isso não acontece, as brechas vão se formando e, dentro delas, as irregularidades.

É o que vem acontecendo em Paragominas, no Nordeste do Pará, por exemplo. Um aeródromo administrado teoricamente pela Prefeitura Municipal que, diga-se de passagem, se esquiva desse compromisso o que torna esse setor uma terra de ninguém.

Daqui partem aviões de pequeno porte para diversas cidades do Brasil, sem um controle específico. Os pilotos coordenam seus vôos numa freqüência de rádio predeterminada, assim como reza o Regulamento de Trafego Aéreo Brasileiro. Mas, em contrapartida, daqui, decolam, também, aviões experimentais (Ultraleves) que não possuem freqüência rádio e, sequer, pilotos habilitados para o exercício da função. Esses entusiastas inexperientes e, até certo ponto irresponsáveis, ocupam um espaço que os pilotos profissionais desconhecem por não existir um aviso prévio dessa atividade. A prática rotineira chega a ser criminosa, levando-se em consideração o risco iminente que ela provoca naqueles que, sem tal informação, ocupam o mesmo espaço aéreo.

Ao cair da tarde em Paragominas, é comum o avistamento de ultraleves em manobras radicais pelos céus da cidade a baixa altitude e tendo no comando os supracitados entusiastas inabilitados. Para operar uma máquina voadora como esta, o Piloto deve passar por treinamento específico junto à ANAC e, só então, estará apto a dar início a um treinamento prático com um instrutor, também habilitado pela ANAC, para desempenhar tal função. Mas, aqui, nada disso acontece. O resultado dessa prática irregular tem sido uma série de incidentes aeronáuticos, até então, de pequena gravidade.


Pilotar um ultraleve não vem a ser uma tarefa das mais difíceis. Mas, é justamente aí que mora o perigo. Todo piloto profissional foi treinado para obedecer as regras do ar que garantem a segurança do tráfego aéreo e, cada um desses profissionais espera o mesmo de quem vem em sentido contrário. O que não acontece com esses entusiastas que desconhecem completamente tais regras universais. No atual formato de desorganização é difícil assegurar que o nosso espaço aéreo está sob controle. Se um urubu é capaz de derrubar um avião, imaginem um ultraleve, milhares de vezes mais pesado e sem controle.


Já passou da hora de darmos um basta nessa pouca vergonha.

Emerson lopes: Radialista / Piloto comercial de avião

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Anjos Selvagens

Numa manhã de poucos acontecimentos, a vinheta acelerada de uma determinada emissora de televisão quebra a rotina da jovem sentada no sofá da sala… “E, atenção! Um avião monomotor cai, no meio da floresta. Ainda não temos informações sobre vítimas. Segundo a Aeronáutica o piloto é o comte. Eduardo da Silva Campos,…”.
A jovem, sem tirar os olhos do lixador de unha, Adianta: “… Mamãe Pode ficar tranquila: Papai não vem pro almoço. Acabou de cair, de novo.”.
Comandante Eduardo (de uniforme) morto no dia 17, em Cametá.
Comandante Eduardo (de uniforme) morto no dia 17, em Cametá.
Essa é uma das muitas histórias do Comte Eduardo, que animavam as manhãs de Domingo, numa rodada de cerveja no Aeroclube do Pará. Mas, na manhã do último dia 17, Eduardo (Dudú) nos deixou de vez, aos 52 anos, no trágico acidente, em Cametá. O avião Bimotor, Beech Baron G-58, da empresa Norte Jet, perdeu potência, após a decolagem e caiu no meio da mata. Quatro (04) pessoas morreram.
Comandante Roberto Fernandes, morreu hoje pela manhã quando o avião que pilotava caiu há sete minutos de Belém.
Comandante Roberto Fernandes, morreu hoje pela manhã quando o avião que pilotava caiu há sete minutos de Belém.
A história se repetiu na manhã deste sábado, 25 de fevereiro de 2012. Após decolar de Belém, com destino a uma fazenda no Nordeste do Estado, o companheiro Roberto Fernandes (comandante experiente), O Deputado Estadual Alessandro Novelino e um de seus Assessores… Encontraram a morte, sete minutos depois, próximo ao município de Acará, Ainda sob controle do Terminal de Belém (TMA).
As causas prováveis do que provocou o acidente só serão conhecidas após minuciosa investigação do Ceripa – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
O foco é outro, nesse dia nebuloso, sombrio, triste, chuvoso, etc: Os amigos que nos deixam. Anjos selvagens, que dias, meses e anos a fio cortam os céus da Amazônia, não só transportando empresários e políticos, mas, como no caso do comte. Eduardo (Um dos pilotos do Pará que mais transportaram enfermos de municípios isolados para a capital) dedicando suas vidas a uma atividade que apaixona; que transforma; que aproxima. Não comparo o prazer de voar com nada físico. A imensidão nos engole, nos educa e nos liberta. Somos o grão de areia o qual a Biblia Sagrada retrata; somos um instrumento do Criador… Temos o domínio total da máquina, mas, o criador, o domínio das nossas vidas. Somos anjos, Anjos da Amazônia a serviço do nosso povo.
Descansem em Paz, comandantes.
* Emerson Lopes é radialista e Piloto Comercial de avião.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Paragominas/Devastação (Emerson Lopes1994)

Em 1994, o repórter Emerson Lopes já denunciava os abusos e previa o futuro da atividade madeireira no estado do Pará. Pena que tenha demorado tanto para que providênci​as fossem concretiza​das para a proteção de nossas florestas. Mas, não se engane: Nossas matas continuam sendo usurpadas aos olhos de todos.

domingo, 21 de agosto de 2011

Rasante em Carolina-Ma (pra limpar a pista)

 Voo de experiência do PT-VSP em Carolina-Ma. Um dos melhores rasos dos quais eu participei. Vale a pena conferir.



sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Anhanguera (acampamento rio formoso) 2000

A vida no foco das lentes  nos garante um bonus que só percebemos seu valor com o passar dos anos. Mesmo depois de anos de estrada no meio jornalístico, continuo viciado em registrar e arquivar aquilo que se passa ao meu redor. E, o mais engraçado é que, hoje, rebobinando o passado vejo que, o que fiz de mais importante- e que nem sempre dei o merecido valor- foi conviver com tanta gente boa. Gente que se despia de todos os rótulos para, simplismente, viver. Numa dessa buscas,  encontrei esse momento em especial. Na minha segunda passagem pela Tv Anhanguera do Tocantins embarquei em uma aventura, planejada com meses de antecedência pela turma do jornalismo da casa: Um fim de semana num banco de areia, às margens do rio formoso, em Formoso do Araguaia-To.
Confesso que, a princípio, relutei, descrente daquele "programa de índio". Mas, poucas horas depois e, uma meia dúzia de cerveja na corrente sanguinea, era eu, o mais animado e feliz. É certo que de vez em quando Claudinho (Editor e cinegrafista) e Carlinhos (Editor), se empenhavam em me desbancar.
O vídeo acima, mostra um pouco dos vários momentos de insanidade desse passeio inesquecível. E, hoje eu compartilho esse "flash" com muita felicidade e saudade desses bons companheiros.

Emerson Lopes
Radialista DRT 1289/Ma